Ricardo Cabús
Às 13h30 do dia 27 estava na escola Sagrado Coração de Jesus, em Cruz das Almas e logo diversas turmas foram levadas a uma das salas de aula, onde haveria a leitura. Foi um sucesso. Muitas crianças, muitas perguntas, muita alegria. Conclui as tarefas no prazo disponível e saí em direção a Ipioca, onde concluiria as últimas visitas.
Às 13h30 do dia 27 estava na escola Sagrado Coração de Jesus, em Cruz das Almas e logo diversas turmas foram levadas a uma das salas de aula, onde haveria a leitura. Foi um sucesso. Muitas crianças, muitas perguntas, muita alegria. Conclui as tarefas no prazo disponível e saí em direção a Ipioca, onde concluiria as últimas visitas.
A viagem foi agradável e cheguei
à Escola Marechal Floriano na hora estabelecida. Só que mais uma vez era hora
do lanche e tive que esperar um tempo. Começamos pelo Anexo da Escola, com as
crianças mais novas. Todas, bem alimentadas, participaram ativamente da
atividade. A garotada entrou no clima da leitura e tornou o momento agradável.
Fim
da leitura, as crianças voltaram às salas de aula enquanto eu preparava o
material para ir embora. No corredor de saída, passei pela janela das salas e
para minha felicidade recebia acenos carinhosos das crianças. Não deu para segurar
a emoção.
Em seguida,
desci a praça em direção à Escola principal, para realizar a apresentação para
turmas mais avançadas. Ainda era hora do intervalo. Fiquei na quadra de
esportes – onde faria a leitura – observando os garotos jogando bola. Na verdade
não havia uma bola, mas um objeto transformado em bola – física e mentalmente.
Entretive-me bastante. As crianças eram maiores e as brincadeiras diferenciavam
das escolas e creches anteriores.
Enquanto montava o banner, as
crianças observavam curiosas e eu explicava o que iria ocorrer após o recreio.
Havia sido combinado que seriam os alunos da 3ª série, mas garotos das séries
maiores pediam para ficar. Tocou a sirene e os funcionários chamavam todos para
as salas de aula. Um garoto da 4ª Série se escondeu atrás de uma lixeira tentando
ficar para a leitura. Não deu certo, foi visto e levado para a aula. Observei à
distância. Nada pude fazer.
Então iniciei a apresentação e a
leitura. Tudo transcorreu de forma prazerosa e participativa. Após algumas
fotos, com a bateria do celular descarregando, juntei o material e encerrei a
atividade. A sensação de prazer tomava conta de mim. Sai da escola após os
cumprimentos de praxe e fui à praça, no Alto de Ipioca, admirar por alguns
instantes aquela vista estrondosa do mar. O céu era azul, o mar era algo em
torno do verde e a cor da brisa que refrescava minha emoção era indefinida. Veio-me
uma tautologia: Maceió é bela. Estava estático e extático.
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