domingo, 27 de maio de 2012

Leitura não tem idade


Ricardo Cabús
Às 13h30 do dia 27 estava na escola Sagrado Coração de Jesus, em Cruz das Almas e logo diversas turmas foram levadas a uma das salas de aula, onde haveria a leitura. Foi um sucesso. Muitas crianças, muitas perguntas, muita alegria. Conclui as tarefas no prazo disponível e saí em direção a Ipioca, onde concluiria as últimas visitas.

A viagem foi agradável e cheguei à Escola Marechal Floriano na hora estabelecida. Só que mais uma vez era hora do lanche e tive que esperar um tempo. Começamos pelo Anexo da Escola, com as crianças mais novas. Todas, bem alimentadas, participaram ativamente da atividade. A garotada entrou no clima da leitura e tornou o momento agradável. 

Fim da leitura, as crianças voltaram às salas de aula enquanto eu preparava o material para ir embora. No corredor de saída, passei pela janela das salas e para minha felicidade recebia acenos carinhosos das crianças. Não deu para segurar a emoção.

Em seguida, desci a praça em direção à Escola principal, para realizar a apresentação para turmas mais avançadas. Ainda era hora do intervalo. Fiquei na quadra de esportes – onde faria a leitura – observando os garotos jogando bola. Na verdade não havia uma bola, mas um objeto transformado em bola – física e mentalmente. Entretive-me bastante. As crianças eram maiores e as brincadeiras diferenciavam das escolas e creches anteriores.

Enquanto montava o banner, as crianças observavam curiosas e eu explicava o que iria ocorrer após o recreio. Havia sido combinado que seriam os alunos da 3ª série, mas garotos das séries maiores pediam para ficar. Tocou a sirene e os funcionários chamavam todos para as salas de aula. Um garoto da 4ª Série se escondeu atrás de uma lixeira tentando ficar para a leitura. Não deu certo, foi visto e levado para a aula. Observei à distância. Nada pude fazer.

Então iniciei a apresentação e a leitura. Tudo transcorreu de forma prazerosa e participativa. Após algumas fotos, com a bateria do celular descarregando, juntei o material e encerrei a atividade. A sensação de prazer tomava conta de mim. Sai da escola após os cumprimentos de praxe e fui à praça, no Alto de Ipioca, admirar por alguns instantes aquela vista estrondosa do mar. O céu era azul, o mar era algo em torno do verde e a cor da brisa que refrescava minha emoção era indefinida. Veio-me uma tautologia: Maceió é bela. Estava estático e extático. 

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